Dica | Frutos Secos: Sim ou não?
Os frutos secos oleaginosos, como as nozes, amêndoas, avelãs, caju ou pinhões, podem fazer parte do nosso dia alimentar ao longo de todo o ano, quer como snack, quer como acompanhamento em saladas, misturados com iogurte ou cereais. Ainda assim, é importante termos moderação ao consumi-los.
Os frutos secos são uma boa fonte de antioxidantes, nas quais se destaca a vitamina E. São também uma boa fonte de proteínas de origem vegetal, bem como de gordura insaturada, fibra, vitaminas e minerais (magnésio, potássio, zinco).
Devido ao seu alto valor energético, muitas vezes, existe a ideia que o seu consumo não é compatível com a perda de peso. No entanto, evidência científica atual sugere que o seu consumo não se encontra relacionado com o aumento de peso. A sua quantidade elevada de gordura insaturada confere-lhe poder saciante, permitindo por isso um melhor controlo do apetite e da ingestão de outro tipo de alimentos. Por outro lado, verifica-se um aumento do metabolismo e do gasto energético associado ao seu consumo, bem como uma maior oxidação de gorduras que se pode refletir numa redução da massa gorda corporal, principalmente a nível visceral.
Agora, e claro que, temos de ter atenção às quantidades que ingerimos, e por isso mesmo, estar definido no seu plano alimentar quais essas quantidades.
Como e onde costuma utilizar frutos secos? Normalmente utilizo nos meus snacks:
Não aprecia o sabor ao natural de determinado tipo de frutos secos?
Deixo aqui uma dica:
- Pré-aqueça o forno a 180ºC
- Distribua os frutos secos num tabuleiro, por exemplo amêndoas ou nozes,e leve-as ao forno durante cerca de 20minutos (vire-as aos 10minutos para corarem dos dois lados)
Põe-te na linha! Alimenta a tua Saúde!
Referências Bibliográficas:
1. Tan, S. Y.; Dhillon, Jaapna.; Mattes, R.D. - A review of the effects of nuts on appetite, food intake, metabolism,and body weight. American Journal Clinic Nutrition. 100 (2014)
2. Bes-Rastrollo, M. et al - Nut Consumption and Weight Gain in a Mediterranean Cohort: The SUN Study. Obesity 15:1 (2007).